Coincidência ou não o fato é que a semelhança é óbvia.
O episódio da minissérie "A Bíblia" exibido pelo “History Channel” exibido em 18 de março passado nos Estados Unidos criou uma verdadeira tempestade nas redes sociais quando os telespectadores levaram o assunto para o Facebook e o Twitter ao perceberem uma “estranha semelhança” entre o personagem Satanás, da minissérie, e o presidente norte americano Barack Obama.
O apresentador de TV Glenn Beck twittou suas observações e em questão de minutos foi compartilhado centenas de vezes. Beck possui mais de 700 mil seguidores somente no Twitter.
Para aumentar ainda mais o ti-ti-ti, fotos do ator Ouazzanni surgiram imediatamente, e detalhe - sem a maquiagem usada para criar na tela o seu olhar diabólico, o que fomentou ainda mais a sensação de que a caracterização do personagem foi feita intencionalmente para que se parecesse com Obama.
"Isso é um absurdo!", disse Mark Burnett indignado em um comunicado, ele é o Produtor Executivo da minissérie e ex-doador de campanha de Obama. "O ator que interpretou Satanás, Mehdi Ouazzanni, é um ator marroquino aclamado que atuou anteriormente em vários épicos bíblicos, inclusive interpretando personagens satânicos muito antes que Barack Obama fosse eleito como nosso presidente" esclareceu Burnett.
"History Channel tem o maior respeito para com o presidente Obama", disse a rede de televisão a cabo em um outro comunicado. "A série foi produzido com um elenco internacional e diversificado de atores respeitados e é lamentável que alguém tenha feito essa falsa conexão. A minissérie "A Bíblia" é destinada a esclarecer as pessoas sobre suas ricas e profundas histórias."
Esse é mais um exemplo da convergência das mídias, que transformaram a passiva TV em uma fonte de discussões a partir da interatividade dos telespectadores que assistem aos seus programas favoritos conectados nas redes comentando, criticando e discutindo em tempo real o que acontece na telinha. Mais uma dica para os governantes, estamos todos conectados e nada mais passa despercebido.
Porém, diante das recentes decisões do presidente Barack Obama, especialmente contra a família tradicional, parece coincidência demais essa “estranha semelhança”.