Terroristas voltam a atacar igrejas no Quênia e deixam 15 cristãos mortos
Agência de notícias AFP informou que o Conselho Supremo do Quênia condenou os ataques, e afirmou que “todos os lugares de culto devem ser respeitados”
Pelo menos 16 pessoas morreram em ataques com granadas e tiros contra duas igrejas na cidade de Garissa, nordeste do Quênia, durante a realização da missa dominical, informou nesta quinta-feira o jornal queniano Sunday Nation. Os ataques foram cometidos de forma simultânea contra a igreja African Inland Church (AIC) e a Igreja Católica de Garissa, cidade próxima à fronteira com a Somália e ao campo de refugiados somalis de Daabad.
O site do Sunday Nation indica que 50 pessoas ficaram feridas na igreja AIC, onde também houve o maior número de vítimas, 13. As outras três mortes ocorreram no ataque contra a Igreja Católica de Garissa. "Não fizemos prisões ainda, mas temos informações de que cinco pessoas participaram do ataque com granadas e disparos contra a igreja AIC, e outros dois terroristas atentaram com uma granada na igreja católica", disse Philip Ndolo, subchefe de polícia de Garissa, em palavras divulgadas pela emissora local Capital FM.
O Conselho Supremo Muçulmano do Quênia (SUPKEM) condenou os ataques. A principal suspeita é a guerrilha islamita somali Al Shabab, mas ninguém ainda assumiu a autoria dos atos. O Quênia sofreu nos últimos seis meses vários ataques terroristas, tanto em Nairóbi como em Mombaça, e também no norte do país, que causaram uma dezena de mortos e vários feridos. Desde a incursão de tropas quenianas em território somali no mês de outubro do ano passado, o Al Shabab ameaçou várias vezes promover atentados nas principais cidades do Quênia.
Foto: Chris Mann/AP
com informações Veja
terça-feira, 3 de julho de 2012
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